A convivência social e política gera instituições destinadas a dar materialidade a capacidades executivas e normativas públicas, que precisam ser operadas por indivíduos em nome do público, da coletividade. Assim, a escolha destas autoridades públicas e o desempenho de suas funções devem ser orientadas por princípios democráticos e republicanos.
Por gestão democrática, consideramos a convivência pública política e social que possibilite aos cidadãos escolherem livremente seus representantes e dirigentes, além de participarem diretamente ou por meio de delegação de seus interesses da concepção e validação das ações governamentais, sobretudo da movimentação de recursos privados em nome do público, assim como da formulação das leis e normas que orientam sua definição e implementação, a fim de lograr a justiça social e o desenvolvimento humano e social.
A gestão republicana se materializa no comportamento e relacionamento de e entre agentes sociais e públicos, e, sobretudo, das instituições estatais, em busca da promoção de consensos sobre os assuntos público-estatais de modo geral, orientados pelos princípios de publicidade e participação da sociedade civil.
